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Glândulas sudoríparas têm papel fundamental na cicatrização de feridas

Pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que glândulas sudoríparas écrinas podem desempenhar papel de cicatrização de feridas e, dessa forma, orientar o desenvolvimento de terapias. O estudo foi publicado on-line no dia 14 de novembro, no American Journal Of Pathology.

Para chegar a essas conclusões os pesquisadores provocaram pequenos ferimentos em um grupo de 31 pessoas saudáveis, através de um laser de dióxido de carbono. Foram estudadas as amostras da biópsia da lesão coletadas ao longo da primeira semana após o ferimento.

Os pesquisadores acreditavam que as células novas de pele eram desenvolvidas a partir de folículos do cabelo e da pele intacta ai redor da borda da ferida. No entanto, descobriram que o crescimento da pele nova surgia 3 dias após a incisão e embaixo da ferida. Menos de 4 dias após o ferimento, as glândulas sudoríparas écrinas subjacentes da ferida apresentaram marcadores positivos de células proliferativas.

O que essa descoberta sugere é que nos humanos as glândulas sudoríparas écrinas podem armazenar células-tronco que podem auxiliar na cicatrização de feridas.  Os seres humanos são os únicos mamíferos que possuem essas glândulas pelo corpo inteiro. A maioria dos animais de laboratório usada para estudar a cicatrização de feridas não possui esta glândula em sua pele.

A conclusão do estudo pode ajudar a melhorar a compreensão e tratamento de feridas em humanos.  A pesquisa tem um grande potencial para o desenvolvimento de terapias específicas para o tratamento de feridas e outras doenças de pele, como atrofia epidérmica.

Fonte: www.sbd.org.br

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