Um estudo internacional realizado por um grupo de pesquisadores de instituições afiliadas ao Melanoma Genetics Consortiumdetectou que fatores psicossociais, como a percepção do risco de desenvolver melanoma, influenciam na provável realização de autoexames de pele.  A pesquisa incluiu a análise de dados de 8.178 participantes internacionais em um processo que levou 20 meses. Os resultados completos foram publicados on-line em outubro, na revista Archives of Dermatology.

Outra conclusão é que as pessoas com maior possibilidade de desenvolver melanoma, mesmo sem histórico da doença, demonstraram maior probabilidade de realizarem o autoexame. O conhecimento dos benefícios do autoexame e a confiança na própria capacidade de fazer a triagem também são fatores que influenciaram a intenção de observar o próprio corpo.

Diante dos resultados, os autores recomendam maior atenção às tentativas de incluir ações educativas nos serviços de atendimento em saúde pública e assistência clínica. Médicos, pesquisadores e organizações teriam papel fundamental na orientação do público.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia